O artigo explora questões referentes ao mercado de medicamentos que continham talidomida em sua composição e que foram distribuídos na África Austral. Traz informações sobre os seguintes países: Angola, Moçambique, Zimbábue (anteriormente Rodésia), Namíbia e África do Sul. Os autores argumentam que os legados coloniais e os circuitos de comércio podem ter contribuído para a compreensão dos motivos de alguns países terem sido menos atingidos ou "escapado" do desatre da talidomida. Eles também apontam as tentativas de autoridades da África Austral em negar a presença do medicamento teratogênico.